Manor decreta falência e deixar a F1

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Depois de ficar na última posição do Campeonato de Construtores da F1 em 2016, a Manor não tinha condições financeiras de seguir na categoria e acabou por encerrar as suas atividades na manhã desta sexta feira, (27).

A empresa FRP Advisory estava encarregada de encontrar um comprador para a equipe, mas tal tentativa falhou e desta forma a última chance de Felipe Nasr seguir na principal categoria do automobilismo mundial.

A primeira informação de falência da equipe veio através de  Andrew Benson da BBC, e confirmada pelo time de dispensou seus 212 funcionários. “É profundamente lamentável que a equipe tenha de cessar a negociação e fechar suas portas. A Manor é um grande nome no automobilismo britânico, e a equipe conseguiu desenvolver um grande negócio nos dois últimos anos, se revigorando sob nova propriedade. Operar e dirigir uma equipe de F1, para os altos padrões exigidos, no entanto, exige um investimento contínuo significativo. A Just Racing Services Limited, posta como administradora no começo de janeiro, pouco depois de tentativas de vender o negócio, sucumbiu ao último obstáculo”, afirmou Geoff Rowley, homem que estava responsável em administrar a Manor.

“O processo de administração providenciou uma moratória para permitir tentativas de garantir uma solução viável a longo prazo para a equipe dentro de um prazo muito limitado, mas infelizmente nenhuma solução pode ser alcançada para permitir que a empresa continue na sua forma atual dentro de um prazo muito apertado. Gostaríamos de agradecer a todos pelo apoio e profissionalismo neste difícil processo. Vamos agora começar um processo formal de demissão para todos os funcionários na terça-feira, uma vez que eles tenham sido pagos durante o mês de janeiro”, continuou.

“Como administradores conjuntos, nosso foco imediato será ajudar o pessoal que perderá seus empregos a fornecer o suporte necessário para apresentar os pedidos de pagamento do seguro-desemprego”, completou Rowley.

Não é de agora que a equipe passava por problemas financeiros e com toda a certeza que o grid da F1 vai sentir falta do time, mesmo com ele sempre andando no final do pelotão. A ironia do destino não poderia ter sido maior.  Foi em virtude dos pontos que Nasr conquistou no Brasil que a equipe fechou as portas, a equipe que poderia ser o futuro do piloto brasileiro.

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Por Matheus Furlan

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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