A pulga atrás da orelha

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Bastou uma semana para que a empolgação do domingo passado se transformasse numa tremenda pulga atrás da orelha para o torcedor da Portuguesa. Afinal de contas, vencer uma partida disputada no Canindé, no último minuto de jogo, foi motivo de muita alegria, claro. Entretanto, a vitória não cegou as dificuldades mostradas pelo time em campo. No meio da semana, a derrota para o Batatais por 1 x 0, me fez lembrar algo que eu reparava na tabela dos campeonatos desde quando eu era criança.
Embora a Lusa tivesse aqueles anos dourados – entre 1995 até 1998-; a tabela sempre mostra um time com 3 jogos, com campanha de 1 vitória, 1 empate e 1 derrota, com 6 jogos, dois em tudo, com 9 jogos, três em tudo. Eu sempre fazia a conta ao final do campeonato, e com uma campanha mediana, a Portuguesa sempre ficava de fora por falta de duas vitórias. Pois é, este final de semana, a Lusa ficou abaixo da média. Afinal de contas, disputou 3 jogos, venceu 1 e perdeu 2. A próxima partida será disputada no Canindé, e caso a Portuguesa vença, voltará à média que tanto me irritou no decorrer da vida.
Mas isso é apenas uma analise, e não quero ser pessimista. Porém, não posso deixar de citar a urgência que o ano de 2017 impõe à Portuguesa. Subir é urgente, é algo que não pode ser adiado, e os envolvidos na administração e execução dos trabalhos no futebol luso, tem obrigação de mostrar o único resultado que se pode visualizar este ano. Ou seja: subir de divisão tanto no Campeonato Paulista, quanto no Campeonato Brasileiro. Não há mais tempo para erros, mesmo que dirigente x ou treinador y justifique dizendo que “não estava lá quando as quedas aconteceram” . Agora é hora de pegar o touro pelo chifre. É hora de mostrar a que veio!
O torcedor luso está cansado de ver jogos em que clubes de tamanho muito menor consegue observar e contratar determinado jogador, enquanto a Portuguesa come poeira, e não contrata. No último sábado, a Lusa foi derrotada pelo Velo Clube pelo placar de 2 a 0, com dois jogadores expulsos. Há tempo? Claro que há. O que não pode mais existir é tempo para “patinar”no campeonato.
E o que existe é uma torcida, que conta com cada gota de suor de todos os que estão defendendo as cores rubro-verdes. Empenho e raça, sempre, é claro, com inteligência!

Por Ricardo Veras para o site Jogo em Pauta (www.jogoempauta.com)

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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