Zonta segue vice-líder da Stock Car em dia de 100% de Fan Push para a Shell no Velocitta

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Todos os quatro representantes da Shell ganharam disparo extra do botão de ultrapassagem; Átila salva top10 e segue entre os dez primeiros na tabela

O paranaense Ricardo Zonta manteve a vice-liderança na classificação geral da Stock Car com um quarto lugar na segunda prova da rodada do Velocitta. Já Átila Abreu continuou entre os dez primeiros na tabela, com um top10 na corrida 2. Já a Shell teve 100% de aproveitamento no Fan Push, com seus quatro representantes ganhando o um disparo adicional do botão de ultrapassagem, após votação na internet. 

Na primeira corrida, Zonta e Átila tiveram uma largada cautelosa e caíram de nono para décimo e de 11º para 13º, enquanto Galid Osman passou em 19º no fim da primeira volta, e Gaetano di Mauro largou dos boxes. Na quarta volta, Abreu tentou passar Denis Navarro, mas foi fechado, e houve o contato entre os carros; na sequência, o sorocabano foi acertado pelo adversário, rodou e caiu para 20º, à frente de Galid. Navarro foi punido com uma passagem pelos boxes após batida em Átila.

Enquanto isso, Zonta ganhou duas posições antes da abertura da janela de pit stops, uma delas com uma bela ultrapassagem sobre Rubens Barrichello, dando um “X” na saída da primeira curva. Pensando na segunda corrida e com problema nos freios, Gaetano recolheu o carro aos boxes no momento dos pit stops, e, faltando 11 minutos para o fim, Átila também voltou para os pits pensando na corrida seguinte.

Zonta estendeu ao máximo a permanência na pista antes do pit stop e chegou a andar em terceiro, mas, depois da entrada nos boxes, caiu para 12º, posição na qual permaneceu até a bandeirada. Galid cruzou a linha de chegada em 19º, com Átila em 22º e Gaetano em 24º – estes dois abasteceram o carro pensando na corrida 2.

A largada da corrida 2 foi boa para os pilotos da Shell, com Zonta pulando de 12º para décimo, e Galid subindo para 16º, com Átila e Gaetano em 20º e 21º. Ricardo seguiu no ataque e ganhou mais uma posição na volta 4, enquanto Abreu escalou quatro posições nos primeiros minutos de corrida. 

Zonta continuou ganhando posições antes da janela de pit stops e já era o sétimo com dez minutos de corrida. Faltando 15 minutos, o paranaense entrou nos boxes para a parada obrigatória, assim como Átila. Na volta, o parananese subiu para quarto, enquanto o sorocabano também ganhou posições, para 12º.

Nos minutos finais, o competidor do carro #10 permaneceu na quarta posição, e Átila continuou ganhando terreno para cruzar a linha de chegada em nono, com uma ultrapassagem na última volta utilizando o Fan Push. Galid ainda marcou pontos em 12º lugar, e Gaetano abandonou a prova depois de falha nos freios.

O que eles disseram:

“Como eu estava largando ali não tão para trás, faríamos uma estratégia para tentar abastecer, fazer tudo, já para pronto a segunda corrida, mas ficando entre os dez. Mas não esperávamos que quase todos não abastecessem, e isso me jogou para 12º. E aí largando em 12º, tudo fica mais difícil, porque eu não podia deixar os primeiros se distanciarem, porque, com a diferença, eles iriam abastecer e sair na minha frente. Então viemos classificando do começo ao fim, fazendo ultrapassagens, e estou muito feliz por chegar em quarto. Fiz de tudo para chegar em terceiro, para pelo menos subir ao pódio e levar o troféu para a Maria Eduarda, mas não consegui. Mas também agradeço pelo Fan Push, o que me possibilitou fazer mais ultrapassagens e me manter ali para sair com os mesmos pontos que eu cheguei, em termos de diferença do líder. Nós nos mantemos em seguindo, com uma constância muito boa no campeonato. É claro que queremos chegar e ganhar a corrida, mas às vezes tem de marcar ponto também. Foi uma corrida muito desgastante, muito quente. Meu carro não uso ar condicionado, e o carro é muito mais quente do que no ano passado, faz um desgaste muito grande no carro. Eu, que estou carregando 25kg, sem ar condicionado, seria mais 7kg, então tiramos para não nos prejudicar.”

Ricardo Zonta, piloto do carro # 10 na equipe Shell V-Power RCM

“Saio muito chateado porque poderia ter somado bons pontos, o carro não tinha performance para brigar por um pódio, mas poderia brigar pelos dez na primeira corrida e fazer outro top10 na segunda, para crescer um pouco mais no campeonato. Infelizmente, um adversário me tirou de maneira perigosa, no meio da reta, ainda nas primeiras voltas. Entortou todo o meu carro, tive sorte de não bater no muro ou nenhum outro carro bater em mim em posição de T. Mas desalinhou o carro inteiro, optamos por abandonar a primeira corrida para tentar alinhar um pouco e salvar alguns pontos na segunda, que foi o que fizemos. Mesmo assim, faltava um pouco de performance, se tivesse eu poderia ter chegado entre os cinco, era totalmente plausível. É continuar tentando entender porque estamos sofrendo tanto com o acerto. Cada carro da equipe tem um acerto diferente. Se colocar o mesmo acerto, cada carro tem uma reação completamente diferente do outro. Aqui eu ando bem e tudo, mas não aconteceu. Ainda bem que salvamos uns pontos, usamos o descarte, o que eu não gostaria, mas vamos tentar melhorar. Quero agradecer a todos que votaram no Fan Push, faz a diferença. Queria ter usado esse push para ganhar a corrida como aconteceu em outras oportunidades, mas me ajudou a conquistar uma posição na última volta. Mas foi muito importante, queria agredecer a todos da Shell, que também colocaram o Zonta, o Galid e o Gaetano entre os mais votados.”

Átila Abreu, piloto do carro #51 na equipe Shell V-Power Crown Racing


“O fim de semana começou bem, com a liderança nos treinos livres, e acabou com o carro todo torto. Larguei no meio do grid, e largar no meio do grid é isso. Toques toda hora, tentei fazer a primeira corrida sem encostar em ninguém para cuidar bem do carro, mas foi bem difícil. Agora é pensar na próxima, Curitiba eu sempre andei muito bem, estou bem animado para a próxima. Já fiz pole lá, é uma pista em que sempre andei bem, então vamos focar.”

Galid Osman, piloto do carro #28 na equipe Shell Helix Vogel Motorsports

“O domingo já começou com problema na abertura de box, estava sem bateria no carro e tive de largar dos boxes na corrida 1. Largando dos boxes, não tem muito o que fazer, tem um gap muito grande na primeira volta. Depois, comecei a ter um problema de freio, começou a descer o pedal e tive de abandonar. Larguei hiperpreparado para a corrida 2, estava tudo pronto para fazermos uma boa corrida como sempre fazemos. Eu estava bem posicionado, com os quatro pneus bons e fiquei sem freio na quarta volta da corrida, tive de abandonar. Estou muito feliz de ter ganho fan push com todo o pessoal da Shell, é muito gratificante para nós, dá uma força absurda durante a corrida, podemos usar num momento inesperado para os outros pilotos, que nunca estão contando com isso. Quero agradecer a todos que votaram.”

Gaetano di Mauro, piloto do carro #11 na equipe Shell Helix Vogel Motorsports

Campeonato:

1º C.Ramos – 172 pontos
2º R.Zonta – 158
3º R.Maurício – 156
4º T.Camilo – 148
    R.Barrichello – 148
6º G.Casagrande – 133
7º A.Khodair – 131
    D.Serra – 131
9º Á.Abreu – 128
10º R.Suzuki – 119

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Por: Luis Ferrari – Guto Mauad

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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