Classificados para o ATP Finals, Melo e Kubot param na semifinal em Paris

0

Dupla deixa a capital francesa com a vaga para o torneio que reúne as oito melhores parcerias da temporada, conquistada após a vitória nas quartas de final. Neste sábado (7), Aliassime e Hurkacz marcaram 2 sets a 1

Após a classificação para o ATP Finals, com a vitória nas quartas de final, o mineiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot – cabeças de chave número 4 – pararam na semifinal do Masters 1000 de Paris. Neste sábado (7), o canadense Felix Auger-Aliassime e o polonês Hubert Hurkacz marcaram 2 sets a 1, parciais de 6/2, 1/6 e 10-5, em 1h06min, para seguir na França. Mas, Melo e Kubot deixam a capital francesa com o seu maior objetivo neste final de 2020: a vaga para o torneio que reúne as oito melhores parcerias da temporada, entre os dias 15 e 22 deste mês, em Londres, na Inglaterra.

“Acho que foi uma boa semana. Conseguimos cumprir o maior objetivo que era, logicamente, classificar para o Finals. Com certeza, nós queríamos ter passado para a final. Mas, hoje, não deu. Eles jogaram bem. Tiveram o mérito, também, de ter jogado bem o match tie-break”, afirmou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Volvo, Orfeu Cafés Especiais, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis.

Será a oitava participação seguida (desde 2013) de Melo no ATP Finals, recordista entre os brasileiros, a quarta ao lado de Kubot (desde 2017). Foi duas vezes vice-campeão – com o parceiro polonês em 2017 e com o croata Ivan Dodig em 2014.

“O jogo hoje foi um pouco atípico. Não começamos tão bem. Mas, no segundo set conseguimos recuperar, usando a nossa experiência, maneira de jogar, mudamos algumas coisas. E no match tie-break, não iniciamos de novo tão bem, eles abriram uma bela vantagem e não conseguimos voltar. São dois jogadores que sacam muito. Não deu chance de pegar muitos pontos deles”, completou Marcelo.

No primeiro set, duas quebras e a vitória dos adversários por 6/2. No segundo, Melo e Kubot, com três breaks, buscaram a reação, jogando muito bem marcaram 6/1 e levaram o jogo para mais um match tie-break, como nos dois anteriores que venceram em Paris. Mas, desta vez, Aliassime e Hurkacz, após abrir vantagem, mantiveram e fecharam em 10-5.

Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou sete seguidas -, em 2019, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.

Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016.

Em 2020, no México, no ATP 500 de Acapulco, o mineiro Marcelo conquistou o 34º título da carreira, o 14ª com o parceiro polonês Lukasz Kubot, e agora, em Viena, somou o 35ª da carreira, 15º com Kubot. Pelo 14º ano consecutivo comemora no mínimo um título por temporada. Juntos, Melo e Kubot ganharam pelo menos um torneio por ano desde 2015.

Dos 35 títulos, todos em duplas, dois são Grand Slam – Roland Garros, na França (2015) e Wimbledon, em Londres (2017) e nove Masters 1000, além de nove ATP 500 e 15 ATP 250. Marcelo, 37 anos, e Kubot, 38 anos, formam parceria desde o início da temporada 2017. Antes, jogaram em torneios como o ATP 500 de Viena, em que foram campeões em 2015 e 2016.

Vinte e uma vitórias em 2020 – Melo e Kubot somam 21 vitórias em 2020, na estreia no Australian Open e no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, duas no Rio Open, quatro em Acapulco, uma no Masters 1000 de Cincinnati, uma no ATP 500 de Hamburgo, uma na estreia em Roland Garros, três no primeiro ATP 250 e uma no segundo em Colônia, quatro em Viena e duas em Paris. A temporada 2019 teve 46 vitórias em 68 jogos. A dupla fechou o ano passado como a segunda melhor parceria do mundo, com 5.000 pontos – atrás apenas dos colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah (8.500). Já no ranking mundial individual de duplas, ficaram entre os top 10 na temporada passada: Marcelo em sétimo, com 4.910 pontos, pela sétima vez consecutiva entre os dez melhores do ano. Kubot, na sexta colocação, com 5.090. Marcelo encerrou 2018 como nono do mundo, foi primeiro em 2017 e 2015, oitavo em 2016 e sexto colocado em 2013 e 2014.

O primeiro título de Marcelo em torneios ATP foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Tem dois Grand Slam, além de um vice em Londres (2013) e um vice (2018) e duas semifinais no US Open. Marcelo também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Xangai 2018 chegou ao nono, depois de ganhar Xangai (2013 e 2015), Paris (2015 e 2017), Toronto (2016), Cincinnati (2016), Miami (2017) e Madri (2017).

Temporada 2020

Título
ATP 500 – 
Acapulco (México), rápida
ATP 500 – Viena (Áustria), rápida

Vice-campeonato
ATP 250 – Colônia (Alemanha), rápida

Temporada 2019

Título
ATP 250 – 
Winston-Salem (EUA), rápida

Vice-campeonato
Masters 1000 – 
Indian Wells (EUA), rápida
ATP 500 – Halle (Alemanha), grama
ATP 500 – Beijing (China), rápida
Masters 1000 – Xangai (China), rápida
ATP 500 – Viena (Áustria), rápida

Mais informações:
Site:  
www.melomarcelo.com 
Fanpage:  facebook.com/marcelomelo83 
Instagram: www.instagram.com/marcelomelo83

Por:
ZDL

Campartilhe.

Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

Deixe Um Comentário

2016 @Templo da Velocidade