Depois de batalha de mais de 3 horas, Menezes para na segunda rodada do quali do Australian Open

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Tenista mineiro segue, agora, para a Turquia, onde disputa três torneios Challenger, a partir do próximo dia 18, na sequência da temporada 2021

Após um jogo muito disputado, com duração de nada menos do que 3h04min, o mineiro João Menezes – número 3 do Brasil e 193 do mundo – parou na segunda rodada do qualifying do Australian Open. Nesta terça-feira (12), em Doha, o holandês Botic Van de Zandschulp, 156 do ranking, marcou 2 sets a 1, parciais de 6/3, 6/7 (1-7) e 6/4 para avançar no quali do Grand Slam, que está sendo realizado excepcionalmente no Catar, em função da pandemia da Covid-19.

Menezes deixa Doha após duas partidas muito equilibradas. Na estreia foram 2h28 minutos até derrotar o argentino Andrea Collarini, no domingo. Nesta terça, uma batalha de mais de 3 horas na busca por nova vitória, de olho na vaga na chave principal do Grand Slam. Agora, depois do quali que abriu 2021, Menezes segue para a disputa de três torneios Challenger na Turquia, em Istambul e Antalya, o primeiro a partir do próximo dia 18, na sequência da temporada.

“Hoje foi um jogo muito duro. Mais de 3 horas. Não joguei o meu melhor, mas lutei muito, competi muito bem. Após o set inicial, no segundo elevei meu nível de saque e mantivemos, saque a saque, até o tie-break. E no tie-break fui bastante superior. No terceiro, tive 0/40 no saque do Zandschulp logo de cara e ele me tirou três pontos muito bem jogados. Daí no 2/2 ainda tive mais um break, mas não consegui devolver o saque. A duração do jogo foi provocando um desgaste físico, acabei baixando a energia nos últimos pontos e ele fechou em 6/4”, explicou Menezes.

No set inicial, Zandschulp quebrou primeiro, no quarto game, abrindo 3/1. A resposta de Menezes veio na sequência, devolvendo o break. Mas, com nova quebra, o adversário marcou 6/3 e saiu na frente do jogo. Assim como na estreia, Menezes foi em busca da reação, que veio no tie-break, após um set disputado, sem quebras. Domínio do mineiro, que marcou 7-1, sem chances para Zandschulp, deixando tudo igual na partida: 7/6 (7-1). E indo atrás de nova virada.

No terceiro e decisivo set, mais uma vez muito equilíbrio. Menezes teve chances de break logo no primeiro game e, depois, no quinto. Mas, o adversário salvou, mantendo seus serviços. E, com uma quebra no décimo game, Zandschulp aproveitou a única oportunidade e marcou 6/4 para vencer o jogo.

Desde 2018 Menezes disputa torneios do circuito Challenger, tendo conquistado seu primeiro título em 2019, em Samarkand, no Uzbequistão. No ano passado, chegou à semifinal do Challenger de São Paulo (SP) e venceu a segunda etapa do Circuito BRB, em Brasília (DF), ambos em novembro, e disputou os qualis do Australian Open e de Roland Garros – neste com uma vitória.

Um pouco da carreira – O mineiro João Menezes, 24 anos, nascido em Uberaba, começou no tênis aos seis anos, influenciado pela família, levado pelo pai, que jogava, a dar as primeiras raquetadas. E foi se interessando mais e mais, seguindo na carreira, como juvenil e, depois, desde 2014, como profissional.

Entrou no circuito ITF aos 16 anos, alcançando a 26ª colocação mundial entre os juvenis. Em 2014, em parceria com Rafael Matos, foi vice-campeão da chave juvenil de duplas do US Open. Jogou também as chaves juvenis de Roland Garros e Wimbledon. E ficou com o vice-campeonato do Banana Bowl.

Menezes têm cinco títulos Future e a primeira conquista no circuito Challenger veio em 2019, em Samarkand, no Uzbequistão, no mês de maio. Representou o Brasil por duas vezes em Jogos Pan-Americanos: em Toronto 2015 – oitavas de final – e em Lima 2019, voltando do Peru com a medalha de ouro e com a vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

Seu melhor ranking na carreira foi a 172ª posição, alcançada em fevereiro de 2020.

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Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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