Agora que são elas: força feminina garante três dos quatro ouros para o Brasil neste domingo, 29

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Mariana D’Andrea, no halterofilismo, Carol Santiago, nos 50m livre da natação e Alana Maldonado, no judô levaram o Brasil ao degrau mais alto do pódio dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020

As mulheres brilharam neste quinto dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Das sete medalhas conquistadas pelo Brasil, quatro foram de ouro, e, três delas, vieram no feminino. Mariana D’Andrea, no halterofilismo, Carol Santiago, nos 50m livre da natação (S13) e Alana Maldonado, no judô (categoria até 70kg) levaram o Brasil ao lugar mais alto do pódio neste domingo, 29. O outro representante brasileiro que ganhou a medalha dourada no dia foi o nadador Gabriel Geraldo, que venceu os 200m livre da classe S2. As outras três medalhas do dia para o Brasil foram de bronze. Uma no judô, com Meg Emmerich (categoria acima dos 70 kg), uma no remo, com Renê Pereira, no barco single skiff masculino PR1, e outra novamente na natação, com Beatriz Carneiro nos 100m peito pela classe SB14. O Brasil soma agora 30 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com 10 ouros, cinco pratas e 15 bronzes. Está na sexta colocação no quadro de medalhas geral. A China lidera com 43 ouros e 101 medalhas, com a Grã-Bretanha em seguida, com 59 medalhas, sendo 23 de ouro, e os Estados Unidos, em terceiro lugar, com 15 medalhas de ouro e um total de 40 medalhas. E o Brasil segue em busca de sua 100ª medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Com as conquistas do quinto dia de competições em Tóquio, o país segue com 97, faltando três para a marca. Ainda são 117 de prata e 117 de bronze. Vale ressaltar que o país está entre as 20 nações que mais medalharam em toda a história do megaevento paradesportivo. Natação A natação seguiu dando muitas alegrias e medalhas para o Brasil. A pernambucana Carol Santiago, de 36 anos, conquistou o ouro nos 50m livre, na classe S13 (para atletas com deficiência visual), batendo o próprio recorde paralímpico – baixou de 26s87 para 26s82. A marca anterior havia sido alcançada nas eliminatórias da mesma prova destes Jogos Paralímpicos de Tóquio. A recifense, inclusive, também é a detentora do recorde mundial (26s72). A prata ficou com Anna Krivshina, do Comitê Paralímpico Russo, que fechou a final com 27s06. O pódio foi completado pela italiana Carlotta Gilli, que conquistou o bronze com 27s07. “Estou muito feliz. É incrível estar aqui nesta competição tão importante. Eu me senti bem desde o primeiro dia em que cheguei ao Japão.Tenho recebido muito carinho. Quando terminei a prova, soube que tinha ganhado porque ouvi o pessoal gritando o meu nome. Agradeço a todos pela torcida e pelos brasileiros que têm chorado e dado risadas com a gente”, disse a nadadora, que, na capital japonesa, já havia conquistado a medalha de bronze nos 100m costas da classe S12. Gabriel Geraldo também voltou a brilhar nas piscinas de Tóquio e conquistou a segunda medalha de ouro para o país no dia, nesta modalidade, ao vencer os 200m livre da classe S2, com o tempo de 4min06s52. O chileno Alberto Abarza (4min14s17) ficou com a prata e Vladimir Danilenko, do Comitê Paralímpico Russo, com o bronze. Bruno Becker (com o tempo de 4min22s63), outro representante brasileiro na prova, terminou na quarta colocação.  “Espero que esse seja o primeiro (ouro) de muitos outros. Era isso que eu queria. Foi para isso que eu vim. Consegui baixar o meu tempo, fiz o novo recorde das américas. Treinamos forte, estava tudo controlado, eu sabia o que fazer e o resultado veio. Não existe emoção maior”, comemorou Gabriel Geraldo, atleta que conquistou a primeira medalha para o país nos Jogos de Tóquio. A terceira medalha do dia na modalidade foi um bronze. As irmãs gêmeas Débora e Beatriz Carneiro fizeram a final dos 100m peito SB14 e Beatriz Carneiro terminou na terceira colocação, com o tempo de 1min17s61, dois centésimos à frente da sua irmã, quarta colocada. Michelle Moraes, da Espanha, conquistou o ouro e quebrou o recorde mundial da prova (1min12s02), com a britânica Louise Fiddes (1min15s93) com a prata. “Estou feliz demais. Me senti super bem tendo a minha ‘rival’, que a gente ama muito. Nadamos super bem uma do lado da outra. Meu pai deve estar infartando em casa (risos). Senti um pouco a volta, mas graças a Deus deu tudo certo”, comemorou Beatriz, ao lado da irmã, logo após a prova. Em mais uma final com duas representantes do Brasil, Maiara Barreto (59s50) chegou na quarta colocação dos 50m costas classe S3, com Edênia Garcia (1min07s83) em oitavo. A medalha de ouro foi para a italiana Arjola Trimi (51s34), com a britânica Ellie Challis (55s11) e a atleta do Comitê Paralímpico Russo, Lulia Shishova (57s03) completando o pódio com prata e bronze, respectivamente.  Na final dos 100m peito SB14, João Pedro Brutos, atleta mais jovem da delegação brasileira em Tóquio com apenas 17 anos e dois meses, terminou na sétima colocação, com o tempo de 1min07s84. Naohide Yamaguchi confirmou o favoritismo e venceu com direito a novo recorde mundial (1min03s77), quebrando a marca que já era dele. Jake Michel (1min04s28), da Austrália, conquistou a prata e Scott Quin (1min05s91), da Grã-Bretanha, o bronze. Judô O Brasil conquistou duas medalhas na modalidade durante a madrugada deste domingo, sendo uma delas de maneira histórica. Alana Maldonado (ouro) e Meg Emmerich (bronze). Alana, de 26 anos, foi a primeira mulher brasileira da modalidade a subir no lugar mais alto do pódio em uma edição de Jogos Paralímpicos. Com um wazari, a paulista de Tupã derrotou a georgiana Ina Kaldan, na final da categoria até 70kg, e conquistou o primeiro ouro para o judô brasileiro em Tóquio. Alana também já havia sido a primeira brasileira campeã mundial de judô, em 2018. “Agradeço a toda a minha família e à comissão técnica, que estiveram sempre do meu lado neste ciclo tão difícil. Sou outra atleta em relação aos Jogos do Rio. No Brasil, estava do lado dos meus amigos e da minha família. Agora, fui campeã na terra do judô. Obrigado a todos que torceram. Esta medalha não é só minha. É de todos”, disse Alana Já a paulistana Meg Emmerich, de 34 anos, ficou com o bronze, na categoria acima dos 70 kg, ao derrotar Altantsetseg Nyamaa, da Mongólia, por ippon. Em sua sétima edição dos Jogos, Antônio Tenório, da categoria até 100kg, saiu do megaevento sem subir ao pódio pela primeira vez em toda a carreira. Na disputa pelo bronze, ele chegou a ficar em vantagem ao aplicar um wazari em Sharif Khalilov, do Uzbequistão, logo no início do combate. No entanto, faltando três segundos para o fim da luta, o brasileiro também acabou sofrendo um wazari. No golden score (desempate), Tenório levou um ippon e foi derrotado. Dono de seis medalhas em Jogos Paralímpicos – quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze -, o judoca de 50 anos foi reverenciado por seu oponente no fim do confronto. Arthur da Silva (categoria até 90kg) sofreu um ippon do ucraniano Oleksandr Nazarenko, também na disputa pelo bronze, e ficou sem medalha. Já Wilians Araújo (categoria acima dos 100kg), prata na Rio 2016, perdeu na estreia, por ippon, para o cubano Yordani Fernández e foi eliminado. Halterofilismo A paulista Mariana D’Andrea, de 23 anos, conquistou a primeira medalha de ouro brasileira no halterofilismo na história dos Jogos Paralímpicos. Neste domingo, 29, a atleta, da categoria até 73kg, levantou 137 quilos e superou a chinesa Lili Xu, que ficou com a prata (134 quilos). O bronze foi para a francesa Souhad Ghazouani (132 quilos). “Esperava muito por este momento. Não tem gratidão maior do que ganhar esta medalha após cinco anos de treinamento. Agradeço a todos pela torcida e pela oração. Quero deixar registrado aqui, que se você tem sonho, corra atrás dos seus objetivos e os conquiste”, disse Mariana. Além do ouro da atleta, o Brasil tem outra medalha no halterofilismo paralímpico: a prata de Evânio Rodrigues da Silva nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.  Histórico Líder do ranking mundial na sua categoria, Mariana tem nanismo. Seu atual técnico, Valdecir Lopes, a viu na rua, em 2015, e a convidou para praticar halterofilismo. Além deste ouro conquistado em Tóquio, a atleta, natural da cidade de Itu, foi ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo 2021 e também subiu ao lugar mais alto do pódio nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. No masculino, o brasileiro Evânio da Silva terminou na oitava colocação da categoria até 88kg. O jordaniano Abdelkareem Mohmmad Ahmad Khattab (231kg) conquistou a medalha de ouro e o lugar mais alto do pódio, tendo ao seu lado o chines Jixiong Ye (220kg) com a prata e o egípcio Hany Abdelhady (214kg) fechando o pódio, com o bronze. Evânio da Silva teve três tentativas para erguer 200kg na prova, mas não conseguiu completar nenhuma delas e acabou ficando com a última colocação. Remo E saiu a primeira medalha do Brasil no remo em Tóquio. O baiano Renê Pereira ganhou a medalha de bronze no remo (no barco single skiff masculino PR1) – a segunda da modalidade para o país em todas as edições dos Jogos. A primeira havia sido conquistada nos Jogos de Pequim em 2008, há 13 anos, quando a dupla Elton Santana e Josiane Lima levaram o bronze no barco double skiff misto PR2. O baiano cravou o tempo de 10min03s54. O ouro ficou com o ucraniano Roman Poliansky, com 9min48s78, e a prata foi de Erik Horrie, da Austrália, com o tempo de 10min00s82. Além do bronze de Renê Pereira, o Brasil foi representado em mais três provas no último dia do remo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. A dupla brasileira formada por Josiane Lima e Michel Pessanha disputou a final B e ficou com a segunda colocação (oitavo lugar geral da categoria). Na final B do barco quatro com misto PR3, a equipe formada por Ana Paula Souza, Diana Barcelos, Valdeni Junior, Jairo Klug e Jucelino Silva, ficou com a quarta colocação (10º lugar geral da categoria). Na prova individual feminina, a brasileira Claudia Santos competiu na final A do single skiff PR1 e ficou com a sexta colocação. A missão brasileira participou destes Jogos Paralímpicos com barcos nas quatro categorias do remo. Apenas Brasil, Estados Unidos e Ucrânia conseguiram classificar todos os barcos nas provas paralímpicas. Futebol de cinco Única campeã da história desde que a modalidade entrou para o programa dos Jogos Paralímpicos, a Seleção Brasileira de futebol de 5 (para cegos) começou a sua participação em Tóquio com uma vitória por 3 a 0 diante da China, no Aomi Urban Sports Park.   Com dois gols de Nonato e um de Cássio (pênalti), o Brasil iniciou a sua caminhada rumo à quinta medalha de ouro paralímpica. Os chineses são velhos conhecidos dos jogadores brasileiros. As seleções se enfrentaram na semifinal do Rio 2016 e na final dos Jogos de Pequim 2008 – com vitória brasileira nas duas decisões. O Brasil está no grupo A nos Jogos Paralímpicos, ao lado de Japão, China e França. No outro jogo da chave, os donos da casa venceram a França por 4 a 0 e lideram com um gol a mais marcado. Na grupo, duelam Espanha, Marrocos, Argentina e Tailândia. Os dois melhores de cada grupo avançam às semifinais. A grande decisão será no dia 4 de setembro, às 5h30. O time verde e amarelo volta a campo na próxima segunda-feira (30), justamente contra o Japão, às 23h30 (horário de Brasília), novamente no Aomi Urban Sports Park. Vôlei sentado A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado conquistou sua segunda vitória na competição ao bater o Japão por 3 sets a 0, com parciais de 25/13, 25/16 e 25/16. A equipe do técnico José Guedes iniciou sua jornada na competição com vitória, por 3 sets a 2, diante das canadenses. O time verde e amarelo volta à quadra na próxima terça-feira (31), quando enfrenta a Itália, às 22h (horário de Brasília). O time masculino de vôlei sentado também fez sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Tóquio com vitória. A equipe verde e amarela venceu a China por 3 sets a 1. Os brasileiros voltam à quadra na próxima segunda-feira, às 20h30 (horário de Brasília), quando enfrentam a seleção do Irã. As semifinais do vôlei sentado estão marcadas para os dias 2 e 3 de setembro para as equipes femininas e masculinas, respectivamente. Já as disputas do bronze e a final masculina estão marcadas para o dia 4. A final do feminino será no dia 5 de setembro, último dia dos Jogos de Tóquio 2020. Nos Jogos Rio 2016, a Seleção feminina conquistou a medalha de bronze. Já a masculina brigará na capital japonesa pela primeira medalha paralímpica. Atletismo O Brasil fez três finais neste domingo (29). O primeiro atleta a competir foi Paulo Guerra, no salto em altura, na classe T47. O brasileiro fez a marca de 1.84m e terminou na oitava posição. Roderick Townsend, dos EUA, quebrou o recorde mundial com um salto de 2,15m e conquistou o ouro. Dalas Wise, também dos EUA, foi prata (2,06m) e o indiano Nishad Kumar (2,06m) ficou com o bronze. Na sequência veio Ariosvaldo Silva, o Parré, que terminou em oitavo lugar na prova dos 400m rasos, classe T53 (para cadeirantes), com o tempo de 52s48. A vitória ficou com o tailandês Paeyo Pongsakorn, dono do novo recorde mundial da prova, com 46s61. A prata ficou com o canadense Brent Lakatos, com 46s75.. Vitalii Gritsenko, do Comitê Paralímpico Russo, completou o pódio, com a marca de 49s41. Parré, de 44 anos, ainda disputa mais uma prova: os 100m rasos. As eliminatórias serão na noite de terça, 31. Já Joeferson de Oliveira terminou a final dos 100m T12 na quarta colocação, com o tempo de 11s24. Salum Kashafali, da Noruega, estabeleceu o novo recorde mundial nos 100m T12, com 10s43. Noah Malone (10s66) foi prata e Roman Tarasov (10.88), do Comitê Paralímpico Russo ficou com o bronze. No final da noite (do Japão), pelas eliminatórias dos 100m da classe T63, o recordista mundial da prova Vinícius Rodrigues bateu o recorde paralímpico ao correr em 12s11 e se classificar para a final com o melhor tempo entre os seus concorrentes. Bocha Os brasileiros seguiram em ação na bocha. Evelyn de Oliveira continua em ótima fase e venceu sua segunda partida na competição. A porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio bateu a tailandesa Sombon Chaipanich por 8 a 1 na segunda rodada do Grupo D da Classe BC3. O seu próximo jogo é na segunda, 30, às 06h25 (horário de Brasília), contra o australiano Daniel Michel. Esse duelo vale a liderança da chave. Maciel Santos venceu Luis Cristaldo, da Argentina, por 6 a 1. O brasileiro está com a vaga encaminhada para a segunda fase da classe BC2, quando não há assistência ao atleta. Mesmo que perca a última partida do grupo, contra a lanterna Claire Taggart, ele ainda precisaria que o próprio Cristaldo vença e tire uma grande vantagem nos pontos marcados. Ainda assim, ele teria tudo para se classificar como um dos melhores 2º colocados. Os irmãos Eliseu dos Santos e Marcelo dos Santos também jogaram na segunda rodada e tiveram sorte diferente. Pelo Grupo E da Classe BC4, Eliseu venceu o russo Sergey Safin por 7 a 3. Pela mesma chave, Marcelo foi derrotado por Yuk Wing Leung, de Hong Kong, pelo placar de 14 a 0. Na próxima rodada, eles invertem os adversários. Os representantes do Brasil na categoria BC1 perderam seus jogos. Andreza de Oliveira foi derrotada pela sul-coreana Sungjoon Jung por 4 a 2 pelo grupo B. Já Guilherme Moraes caiu diante da russa Olga Dolgova por 4 a 1 pelo grupo C. Guilherme encara o russo Mikhail Gutnik na próxima rodada, enquanto Andreza pega a tcheca Katerina Curinova. Natali de Faria, da categoria BC2, teve nova derrota no grupo D. Ela perdeu para o tailandês Watcharaphon Vongsa por placar de 14 a 0 e ficou em situação delicada na chave – já havia perdido na estreia. Natali de Faria volta a competir na segunda-feira (30) e encara o português Nelson Fernandes. José Carlos de Oliveira derrotou o japonês Yuriko Fugii por 5 a 2, na categoria BC1. O brasileiro terá mais uma partida neste domingo, às 22h40 (horário de Brasília), contra o esloveno Tomas Kral e, caso vença, garante o topo da chave D com 100% de aproveitamento. Ele também estará no torneio por equipes. Também na BC1, Andreza Vitória perdeu para a tcheca Katerina Curinova por 3 a 1. Andreza encerrou a sua participação na fase de grupo individual com quatro derrotas em quatro jogos e não seguirá na disputa. Ela ainda vai competir nas disputas por equipes. Outros Resultados BC3 – Evani Soares da Silva 1 a 8 Kei Ho Yen  (HKG)Matheus Carvalho 3 x 3* Wah Tak TSE (HKG) Goalball No último jogo da fase de grupos no masculino, o Brasil venceu o Japão por 8 a 3, no Makuhari Messe Hall, em Tóquio. Com o resultado, a equipe se classificou para as quartas de final, marcada para a próxima terça-feira (31). O adversário ainda não está definido. A final será realizada no dia 3 de setembro. O time japonês abriu o placar da partida faltando nove minutos para o fim da primeira etapa. A reação brasileira começou quando faltavam seis minutos para encerrar o primeiro tempo. Parazinho foi o autor do gol do empate e, logo em seguida, marcou o gol da virada brasileira. Parazinho marcou cinco gols na partida, enquanto Leomon Moreno fez 3. A Seleção foi bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Nesta atual edição, a equipe nacional estreou contra a atual campeã paralímpica, a Lituânia, e venceu por 11 a 2. Em seguida, o Brasil sofreu um revés contra o Estados Unidos, por 8 a 6, e venceu a Argélia (10 a 4) antes da vitória diante dos donos da casa. Entre as mulheres, a Seleção Brasileira feminina decide sua vida no torneio hoje (29), às 22h30 (horário de Brasília), contra o Egito. Na última partida, o time perdeu para a Turquia, atual campeã paralímpica, por 8 a 4. No segundo jogo do torneio, a equipe brasileira arrancou um empate contra o Japão em 4 a 4. Foi o primeiro ponto conquistado no torneio. Na estreia, o time perdeu para as norte-americanas por 6 a 4. Tênis em cadeira de rodas Os tenistas brasileiros Gustavo Carneiro e Daniel Rodrigues acabaram eliminados, neste domingo, 29, pelos belgas Joachim Gerard e Jef Vandorpe, por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/1. Tiro com Arco A equipe brasileira de tiro com arco foi eliminada dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Na categoria open composto misto, Jane Karla Gogel e Andrey de Castro foram derrotados por Julie Chuoin e Daniel Lelou, da França, por 145 a 142 e deram adeus à competição. Os franceses foram melhores no primeiro set (38-35), e nos últimos três o placar ficou empatado (35-35, 37-37 e 35-35), dando a vitória a Julie Chuoin e Daniel Lelou. Jane e Andrey também já haviam sido eliminados nas provas do tiro com arco paralímpico individual. Triatlo A primeira competição do dia teve a brasileira Jéssica Messali, da classe PTWC1 (para cadeirantes), no triatlo. A atleta terminou a prova com o tempo de 1h16min23 e ficou na quarta colocação. O ouro foi para a norte-americana Kendall Grestsch (1h06min25), seguida da australiana Lauren Parker (1h06min26) e de Eva Maria Pedrero, da Espanha, que ficou com o bronze ao finalizar a prova em 1h14min49. Na prova masculina, que aconteceu às 20h30, os brasileiros terminaram em quinto e sexto lugares na prova para classe PTS5 (deficiência físico-motora). Ronan Cordeiro, com o tempo de 1h01min22, e Carlos Rafael Viana, com o tempo de 1h02min26. A medalha de ouro ficou com o alemão Martin Schulz, que finalizou a prova em 58m10. 

Transmissão

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contam com a transmissão ao vivo dos canais SporTV e da TV Brasil. 

Patrocínio

A delegação brasileira tem o patrocínio das Loterias Caixa. 

Por: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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