Da Europa à América do Sul. Após rodar o mundo, treinador uruguaio visita o Brasil e avalia período no São Paulo, Atlético-MG e Cruzeiro

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Ele começou a carreira muito cedo e, hoje, com 30 anos de idade, já acumula mais de uma década como técnico de futebol. Natural de Montevidéu, o uruguaio Mario Szlafmyc iniciou aos 18 anos sua carreira à beira do gramado. Formado em economia, nunca exerceu a profissão e, desde jovem, dedicou-se aos estudos sobre o futebol.

No Uruguai, trabalhou no Central Español, com Luis Garisto, Rampla Juniors, Miramar Misiones e Fênix. Em 2016, foi para a Argentina trabalhar com Ariel Holan, no Defensa y Justicia. Mais experiente, retornou ao seu país de origem e, em 2018, sob o comando do Plaza Colonia, tornou-se o treinador mais jovem do Uruguai a conquistar o acesso à primeira divisão.

Neste ano, de 2019, foi em busca de novos horizontes. Viajou boa parte do mundo para estudar e aprender ainda mais com grandes nomes do futebol. Esteve na Espanha, Holanda, Itália, Inglaterra e fez estágio com treinadores como Simeone, do Atlético de Madrid, Roberto de Zerbi, do Sassuolo e Roy Hodgson, do Crystal Palace.

Rodou também a América do Sul. Argentina, Chile, Peru e Brasil. Por aqui, acompanhou de perto nas últimas semanas o trabalho de Fernando Diniz, no São Paulo, Vagner Mancini, no Atlético Mineiro e Abel Braga, no Cruzeiro. Além disso, participou de reuniões com Rogério Micale, Osmar Loss e Milton Mendes.

De volta ao Uruguai, Mario agradeceu as oportunidades e avaliou sua passagem pelo Brasil. “Foi um período muito importante para mim. Conheci grandes treinadores, a estrutura dos clubes, métodos de trabalho e a cultura do jogador brasileiro, que é diferente do uruguaio. Foram dias bem produtivos, uma ótima experiência. No futebol, você precisa estar em constante atualização, para não ficar ultrapassado. Gosto muito de observar os diferentes mercados do futebol, por isso passei por vários países, clubes e treinadores.  Em 2020, busco um novo desafio, um projeto para colocar em prática tudo o que eu aprendi durante 2019. Vou em busca de uma nova oportunidade”, revelou o treinador, que fala quatro idiomas: espanhol, inglês, francês e português.

Por: AV Assessoria de Imprensa

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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