F1 in Schools chega à fase final com encontro entre brasileiros na primeira fase do mata-mata

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Projeto educacional que incentiva o empreendedorismo reúne equipes formadas por estudantes de todo o mundo no projeto de carros em miniatura

Começa nesta terça-feira em Abu Dhabi o mata-mata do F1 in Schools, projeto educacional que incentiva o empreendedorismo com a chancela da Fórmula 1 que envolve estudantes de todo o planeta no desenvolvimento de soluções para carros miniatura movidos a ar comprimido a partir de software CAD / CAM.

As equipes formadas por estudantes de 9 a 19 anos colaboram, projetam, analisam, fabricam, testam e competem em carros feitos a partir de blocos de modelos F1. O objetivo é ampliar as percepções da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, criando um ambiente de aprendizado divertido e emocionante para os jovens desenvolverem uma visão informada sobre carreiras em engenharia, Fórmula 1, ciência, marketing e tecnologia.

As equipes são diretamente envolvidas em todas as fases do projeto, desde a modelagem do carro, a pesquisa dos materiais, prospecção de patrocínio, confecção do estande, como uma equipe profissional de Fórmula 1. Tais quesitos são avaliados seguindo os parâmetros estabelecidos pela F1.

Na fase final, 55 equipes de 22 países estão presentes a Abu Dhabi, entre elas três equipes brasileiras: Seven Speed, do Sesi-BA, Brazilian Six e Mercury, ambas do Colégio Vértice-SP. Uma outra equipe tem três representantes do Vértice e três de uma escola mexicana, formando uma equipe internacional chamada Hydra.

Cada uma das equipes tem uma média de cinco alunos, totalizando aproximadamente 270 estudantes. O torneio começou sábado e termina com o mata-mata envolvendo 24 representações. A premiação será feita num jantar de gala na curva 1 do circuito de Abu Dhabi.

Na primeira rodada do mata-mata, haverá um confronto entre brasileiros envolvendo a equipe Brazilian Six e a Hydra. Para definição dos classificados, foram feitas avaliações por especialistas em ciência e tecnologia, nas quais foram levados em conta o tempo de reação dos pilotos e o tempo total de corrida dos carros.

O projeto F1 in Schools tem 17 anos, sendo que os dois primeiros eram restritos à Inglaterra. No Brasil, a iniciativa chegou em 2014, e a primeira equipe foi do Colégio Bandeirantes com o nome Força Canidé em homenagem à arara. A representação deu ao Brasil o prêmio de melhor país estreante.

Dois anos depois, o Brasil ganhou o prêmio de “Melhor Momento da Semana”. Já no ano passado, em Singapura, a equipe B.E.S.T. de Bauru ganhou um prêmio especial da Red Bull por ter conseguido o 14º lugar entre 50 carros, mesmo só tendo alunos de 12 e 13 anos sem nenhum adulto com conhecimento avançado de química e física – como reconhecimento, a Red Bull levou os estudantes para o lounge da equipe de Fórmula 1.

Depois das primeiras apresentações em Abu Dhabi, a Brazilian Six teve uma elogiada apresentação, com uma sessão de feedback de comentários orientando caminhos para melhorar, não como ponto negativo.

Por: Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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