Felipe Drugovich vive rotina de preparação física e mental e espera pela abertura da temporada da F2

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Piloto brasileiro está morando momentaneamente na Holanda, próximo da sede da equipe MP Motorsport

Por conta da pandemia do Coronavírus, o automobilismo mundial passa por momentos nunca antes vividos na história. Poucos dias antes de dar início em sua nova temporada, a Fórmula 2 – último “degrau” para os pilotos que buscam chegar à Fórmula 1 – se viu obrigada a suspender suas atividades, atendendo às determinações que visavam a manutenção da saúde da humanidade.

O brasileiro Felipe Drugovich, que faria sua estreia na Fórmula 2 em março, na etapa de abertura da categoria, no Bahrein, aguarda pelo momento em que tudo voltará ao normal. “O mundo vive um momento inimaginável, com muitas perdas de vidas humanas. É um momento muito triste e esperamos que isso termine brevemente”, diz o piloto paranaense, de 19 anos.

Com residência fixa na Itália, Drugovich vive temporariamente na Holanda, na cidade de Dordrecht, próxima da sede da MP Motorsport, equipe pela qual disputará a Fórmula 2 em 2020. “Agora estou morando aqui, basicamente para nos afastarmos da Itália, onde a situação é bastante crítica, e também para ficar mais perto da equipe”, explica o piloto, que em 2018 foi campeão da Euroformula Open, com 14 vitórias em 16 corridas.

Seguindo as recomendações mundiais de saúde, Felipe Drugovich sai pouco de casa, para correr nas redondezas de sua casa. Preocupado em manter sua forma física, o brasileiro adquiriu equipamentos para fazer exercícios dentro de casa. “É a maneira que temos para não perder o foco e também para que a forma física fique em dia para o momento em que poderemos voltar às competições”, diz Felipe. “É preciso também manter a calma, ter a ‘cabeça’ tranquila, pois é bastante difícil ficar afastado das pistas, das corridas, dos carros”, emenda o piloto, que iniciou sua carreira em 2008, competindo de kart.

Drugovich passa o tempo exercendo estas atividades, mas sente a falta de seu simulador de corridas, que teve que deixar em sua casa na Itália. “Não tive como trazer e lamento por isto, porque o simulador, querendo ou não, é parte fundamental da minha rotina, mesmo quando tudo estava normal”, conta o piloto de Maringá (PR). “Temos um na equipe, então quando eu vou até a sede da MP Motorsports consigo trabalhar um pouco nisto, é uma forma de tentar não ficar completamente sem pilotar”, finaliza Felipe Drugovich.

Felipe Drugovich tem o apoio de Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus, e da Noma, destaque no segmento de implementos rodoviários.

Por: KG COM Assessoria de Comunicação – Erno Drehmer

 

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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