ACNUR parabeniza Equipe Olímpica de Refugiados para Tóquio 2020

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Anúncio feito pelo Comitê Olímpico Internacional lista 29 atletas. Primeira participação da delegação foi nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, comemora o anúncio de hoje (8) feito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre a Equipe Olímpica de Refugiados de Tóquio 2020. Após anos de treinamento, 29 atletas refugiados irão para Tóquio em julho para participar dos jogos do Japão. Eles competirão em 12 modalidades olímpicas, enviando uma mensagem poderosa de solidariedade e esperança ao mundo, gerando ainda mais consciência sobre a situação de mais de 80 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo.

“Estou emocionado em parabenizar cada um dos atletas nomeados para a Equipe Olímpica de Refugiados”, afirma o Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, que também é vice-presidente da Fundação Refúgio Olímpico (ORF, na sigla em inglês).

“Estas pessoas foram um grupo excepcional que inspira o mundo. O ACNUR está incrivelmente orgulhoso de apoiá-las enquanto competem na Olimpíada de Tóquio. Sobreviver à guerra, à perseguição e à ansiedade do exílio já as torna pessoas extraordinárias, mas o fato de agora também se destacarem como atletas no cenário mundial me enche de imenso orgulho”, afirmou Grandi.

“Isso mostra o que é possível quando as pessoas refugiadas têm a oportunidade de aproveitar ao máximo seu potencial. Esses atletas representam as esperanças e aspirações de mais de 80 milhões de pessoas em todo o mundo que foram impactadas por guerras e perseguições. Eles são como um lembrete de que todos merecem a chance de ter sucesso na vida.”

Esta será a segunda vez que uma Equipe de Refugiados participará dos Jogos Olímpicos, após a estreia nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016.

“O esporte tem a força de mudar a vida das pessoas refugiadas, e estamos muito felizes com a notícia de que esta equipe participará mais uma vez dos Jogos Olímpicos. Parabéns a todos os atletas selecionados, com uma saudação especial ao judoca congolês Popole Misenga, que vive no Brasil”, afirma Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil.

Como parte de uma parceria de mais de 25 anos, o ACNUR trabalha com o COI e a ORF para aproveitar o poder do esporte e ajudar a criar um mundo onde cada pessoa forçada a deixar seu país possa construir um futuro melhor. Junto ao COI, à ORF, ao Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) e a outros parceiros, o ACNUR está liderando a convocação global por um mundo em que todas as pessoas deslocadas, incluindo pessoas com deficiência, possam ter acesso e praticar esportes de forma igualitária.

 Nota aos editores:

●                  Os membros da Equipe de Refugiados, conforme anunciado pelo COI, podem ser encontrados aqui.

●                  Para acessar os perfis de todos os atletas, clique aqui.

●                  Para uma seleção de recursos visuais para imprensa, clique aqui.

●                  Para o vídeo The Journey / A Jornada, que descreve as histórias da Equipe de Refugiados, clique aqui.

Para todos os pedidos de imprensa sobre o anúncio feito hoje pelo COI, entre em contato com pressoffice@olympic.org

Para consultas ao ACNUR, entre em contato:

Por: Matheus Zanon 

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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