Rayssa Leal, a fadinha do skate, faz história ao se tornar a mais jovem medalhista olímpica brasileira!

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A Maranhense de apenas 13 anos de idade ganhou a medalha de prata na estreia do skate como modalidade olímpica e vira “xodó” do Brasil!

Em 1988, o então prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, havia proibido completamente a prática do skate no Parque Ibirapuera durante os dias de semana, gerando uma manifestação de skatistas revoltados com essa decisão. A então passeata (ou será ‘skateata’?), saiu do metrô paraíso, descendo as ruas do bairro Vila Mariana, até chegar no Ibirapuera. Por causa da manifestação, Jânio Quadros proibiu a prática do skate na cidade inteira, e afirmava que: “garotos tomariam a lição que o pai não lhes deu”. Tudo mudou no ano seguinte, quando a nova prefeita vigente, Luiza Erundina, revogou a proibição e liberou a prática que estreou, este ano, como uma nova modalidade olímpica.

Representando o Brasil de uma forma ilustre, Rayssa Leal, a fadinha do skate, realizou a grande prova e entrou para o primeiro pódio olímpico do street feminino. Com sua medalha de prata, sua determinação e seu carisma, Rayssa encantou o mundo e bombou nas redes sociais. A Decode, empresa de client acquisition e consulting, realizou algumas manobras e conquistou dados muito curiosos sobre a estreia do skate nas Olimpíadas de Tóquio.

O momento de brilhar! (mas sempre brilhou)

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos havia divulgado, em setembro de 2020, uma proposta para incluir novas modalidades como o skate, o surf e a escala esportiva no programa das Olimpíadas de Tóquio, em 2021.  Segundo o Conselho, o skate foi escolhido para concorrer à uma vaga nas Olimpíadas por ser um esporte muito popular entre jovens de todo o mundo.

A decisão olímpica gerou uma polêmica entre os skatistas. Em uma entrevista para a Gazeta do Povo, o pai da megarrampa, também conhecido como Bob Burnquist, defendeu que o skate não depende das Olimpíadas para ter reconhecimento: “A gente já faz o skate sozinho. Campeonatos já acontecem e temos boa representatividade. Não dependemos da Olimpíada”.

Apesar do agrado de alguns e desagrado de outros, a estreia da nova modalidade nos jogos de Tóquio deu muito o que falar nas redes sociais. Segundo uma pesquisa realizada pela Decode, o volume de matérias publicadas, na última semana, sobre skate no geral totalizou 1.737. Além disso, as menções no Twitter sobre skate nas Olimpíadas, apenas nos dias 25 e 26 de Julho, totalizaram 440.920, levando em conta que as menções sobre o mesmo assunto desde de 01 de janeiro de 2021 totalizaram 462.570.

Brazilian Power!

Segundo a Datafolha, já existem cerca de 8.5 milhões de skatistas espalhados pela imensidão do Brasil, inclusive, acredita-se que este número já ultrapassa a quantidade de skatistas dos Estados Unidos. Sem dúvidas, podemos dizer que cada um deles deve ter se sentido muito bem representado após assistir a primeira formação dos pódios olímpicos do street masculino e feminino, que contaram com o ilustre brilho brasileiro de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, respectivamente.

Pódio masculino do skate

Ouro – Yuto Horigomi – 22 anos – Japão

Prata – Kelvin Hoefler – 27 anos – Brasil

Bronze – Jagger Eaton – 20 anos – EUA

Pódio feminino do skate

Ouro – Momiji Nishiya – 13 anos – Japão

Prata – Rayssa Leal – 13 anos – Brasil

Bronze – Funa Nakayama – 16 anos – Japão

Xodó brasileiro

Enquanto toda a plateia se calava no complexo do Ariake, Rayssa flutuava em cima de seu skate! Após levar sua medalha de prata para casa, a fadinha do skate se tornou a 7ª medalhista olímpica mais jovem da história, e a 1ª mais jovem brasileira, levando em conta que há 85 anos o recorde de medalhista mais jovem não era batido.

Além de obter sucesso na grande prova, Rayssa também bombou nas redes sociais: estima-se que o xodó brasileiro tenha tido um aumento de 678% de seus seguidores, desde o dia 18/julho, e sido mencionada no Twitter 440.920 vezes, somente nos dias 25 e 26 de julho.

Uma curiosidade: em momento de ascensão do skate no mundo e conquista de medalhas para o Brasil, Rayssa Leal e fãs relembraram, nostalgicamente, letras do cantor Chorão no Twitter. Apenas nos dias 25 e 26 de julho, as menções sobre o cantor no Twitter totalizaram 13.100, levando em conta que a média de menções sobre o cantor nos meses anteriores era 2.771.

A Expertise ( e a vidência) da Nike

Recentemente, Rayssa Leal participou de filme produzido pela Nike Skateboarding em campanha global – “Go new”, ou ‘Vai no novo’, na qual, em 90 segundos de manobras de skate, desenhos lúdicos e trilha sonora clássica de desenho infantil, a fadinha do skate mostra que não há mágica na vida real, e não precisa de asas para voar. Rayssa é a prova de que com dedicação e perseverança, é possível alcançar seus sonhos.

O Filme, que incentiva nova geração do skate feminino a elevar o patamar da prática esportiva, foi postado no Youtube pela página ‘Nike do Brasil’ no dia 24/07.

Além disso, a Nike escolheu 4 confederações para patrocinar os atletas: Brasil, EUA, França e Japão. E não poderia ser mais preciso! Todos os competidores que chegaram ao pódio do skate olímpico da modalidade street, masculino e feminino, foram patrocinados pela marca, que teve forte presença nos calçados dos skatistas medalhistas.

A Decode, empresa de client acquisition e consulting analytics pertencente ao grupo BTG Pactual, foi criada em fevereiro de 2019 e atualmente com mais de 100 colaboradores. Voltada para o mercado B2B, sua maior frente é a de aquisição de clientes, trabalhando com empresas como Banco Pan, BTG+, BTG Digital, Embracon, OdontoCompany, entre outros, e também oferece tecnologia para apurar tendências de mercado e desenvolver produtos e serviços de excelência para melhor experiência das pessoas, além de estudos para compreender fenômenos sociais e o comportamento do consumidor. 

Por: Bruna Medina

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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