Quem acompanha o que escrevo, sabe que busco a união, motivação e enaltecer nosso clube. Mas está difícil! Um jogo digno do gramado de Taubaté, feio demais. Um amontoado de jogadores em que a palavra habilidade, só mostrando no dicionário para eles entenderem o que significa. A coisa é tão feia que até no ingresso do jogo estava estampado o emblema da Portuguesa Santista.
O time da Portuguesa simplesmente não produz, não tem objetivo! Quando um técnico demora para fazer uma substituição, se reclama o porquê disso, e nas raras vezes em que o faz rapidamente, esperasse uma melhora, já que ele enxergou algo de errado logo de início. A mudança feita aos 30 minutos do primeiro tempo, não surtiu efeito algum. Assistir um jogo da Portuguesa, e não é de hoje, por mais que torcemos, é ver um jogo que se arrasta, com erros grotescos e de um relógio que não anda. Se existe ‘frio na barriga”, este acontece nas decidas ao ataque do adversário. Nisto, Ricardo Berna vai se mostrando ser a nossa salvação.
O atacante Caíque do Taubaté, não é nada de extraordinário, mas nas duas ou três bolas que vislumbrou o chute a gol, bateu forte, mostrando que sabia o que estava fazendo. Berna pegou uma, mas na outra deu os 3 pontos ao Taubaté, e nos deixa no meio da tabela, já com um número de jogos considerável.
E a Lusa? A Lusa não produz nada, e mostra um esforço desordenado após tomar o primeiro gol. Foi assim contra o Boa Vista na Copa do Brasil, foi assim contra o Taubaté. Que defesa fez o goleiro do Taubaté? Que lance você lembra de clímax do ataque luso? Nenhum.
Costumo dizer que nunca assisti um jogo da Portuguesa. Assistir é cinema e palestra. Jogo da Lusa a gente torce, vibra, fica nervoso. Mas na falta por recuo no finalzinho, consegui, já que não tinha mais jeito, apenas assistir na base do “vamos ver o que acontece aí”.
A situação é triste. E se nada for feito, nada será alcançado!
Por Ricardo Veras para o site Jogo em Pauta (www.jogoempauta.com)
