Cruzeiro conquista pela quinta vez a Copa do Brasil

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Noite de quarta-feira, 27 de setembro de 2017, Mineirão lotado e Cruzeiro e Flamengo decidindo a Copa do Brasil de 2017. Depois de um empate (1 a 1) na primeira partida da final no Maracanã o empate (sem gols) persistiu na segunda partida no Mineirão.

Todos nós esperávamos que as duas partidas fossem recheadas de jogadas de criatividade, movimentação, intensidade, jogadas pelos flancos e com as principais estrelas das duas equipes (Thiago Neves e Diego) se apresentando pro jogo e levando vantagem sobre os defensores.

Quase todas as partidas decisivas tem mais emoção e dramaticidade do que qualidade técnica e, nas duas partidas da final da Copa do Brasil de 2017, não foi diferente.

Jogando em casa e sem a vantagem do gol qualificado porque no regulamento da Copa do Brasil não existe gol qualificado na final, o Cruzeiro iniciou a partida sendo sufocado pelo Flamengo, sem conseguir ter posse de bola e com uma enorme dificuldade para sair jogando trocando passes. Para piorar a situação do Cruzeiro o atacante Raniel saiu de campo lesionado aos cinco minutos do primeiro tempo e entrou o meia Arrascaeta.

Depois dos primeiros quinze minutos o Cruzeiro se achou em campo, encurtou a marcação, adiantou as linhas e saiu pro jogo. Depois da cobrança de falta do atacante Guerrero no travessão o Cruzeiro criou duas oportunidades de abrir o placar mas faltou eficiência no momento de definir as jogadas. O Flamengo tinha mais posse de bola e quando o Cruzeiro retomava a bola não conseguia acelerar a transição entre as linhas.

Mano Menezes é um técnico experiente, estrategista e conhece o elenco porque está a mais de um ano no comando técnico do Cruzeiro. Mano Menezes organizou a sua equipe de forma cautelosa porque sabia que não poderia partir pra cima de forma desesperada deixando espaços para o Flamengo usar a velocidade dos jogadores de lado de campo.  

No intervalo do primeiro para o segundo tempo o meia Robinho sentiu uma lesão e foi substituído pelo meia Rafinha. Foi a segunda substituição feita por motivo de lesão e, sem atacante de área, o Cruzeiro tinha muitas dificuldades no setor ofensivo e não incomodou o goleiro Alex Muralha.

O Cruzeiro voltou para o segundo tempo com as linhas adiantadas, velocidade, intensidade, incisivo e buscando o gol. Apesar de ter voltado com uma proposta diferente e agressiva, o Cruzeiro não conseguia entrar na área do Flamengo e Alex Muralha não era exigido.

O Flamengo iniciou a partida com as linhas adiantadas, marcação forte e aproximada, com mais posse de bola, agredindo, rondando a área do Cruzeiro com mais jogadores e trabalhando a bola. A bola na trave de Guerrero cobrando falta aos seis minutos do primeiro tempo deixou o Mineirão em silêncio.

O segundo tempo iniciou com o Flamengo pressionado, muitas dificuldades para sair da forte marcação e, o meia Diego, não estava jogando bem mais uma vez e sem capacidade de criar.   

O técnico do Flamengo, Reinaldo Rueda, fez duas substituições. Saiu o meia Everton e entrou o meia Lucas Paquetá aos trinta e quatro minutos do segundo tempo e saiu o atacante Berrío e entrou o lateral direito Rodinei aos trinta e nove minutos do segundo tempo.

As duas substituições não surtiram efeito positivo e, quando a partida já estava no final, Guerrero fez uma jogada de “Guerreiro’ e obrigou o goleiro Fábio salvar o Cruzeiro.

A decisão foi para os pênaltis porque as duas equipes não foram capazes de decidir a Copa do Brasil durante os cento e oitenta minutos de bola rolando.

Na cobrança de pênaltis o meia Diego perdeu e o Cruzeiro conquistou a quinta Copa do Brasil.

O Cruzeiro conquistou a Copa do Brasil com a seguinte formação: Fábio; Ezequiel, Léo, Murilo e Diogo Barbosa; Hudson, Henrique, Robinho (Rafinha – intervalo), Thiago Neves e Alisson (Élber – 30 do 2º tempo); Raniel (Arrascaeta – 5 do 1º tempo). Técnico – Mano Menezes.

O Flamengo conquistou o vice campeonato da Copa do Brasil com a seguinte formação: Alex Muralha; Pará, Réver, Juan e Trauco; Cuèllar, Willian Arão e Diego; Berrío (Rodinei – 39 do 2º tempo), Everton (Lucas Paquetá – 34 do 2º tempo) e Paolo Guerrero. Técnico – Reinaldo Rueda.

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Por Riva

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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