SANTO ANDRÉ SEGUE PROGRAMAÇÃO INDIVIDUALIZADA E ACOMPANHAMENTO ONLINE DAS ATLETAS

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A técnica Arilza Coraça, que segue cumprindo o confinamento social por conta da pandemia do coronavírus, revelou ter ficado emocionada ao conversar com as jogadoras do Santo André/APABA/Caoa Chery, mesmo que virtualmente. O grupo se reuniu para um bate-papo através da internet, abordando o atual momento e também para discorrer sobre os treinamentos individualizados.

“Entendemos que esta é uma situação bem séria e com o futuro incerto, mas conversamos sobre os treinos, os cuidados e sobre as reuniões que a Liga de Basquete Feminino (LBF) tem feito, que são importantes, já que todas as atletas foram convidadas. Vários assuntos foram abordados: doping, imagem, marketing e arbitragem, entre outros; o mais legal é que todos ficam conectados”, relatou Arilza.

“Seguimos acompanhando os treinamentos das atletas através dos vídeos que as elas nos encaminham. Vamos seguir trabalhando desta forma até que a situação da pandemia do coronavírus mude de status e os órgãos de saúde indiquem a liberação dos treinos coletivos”, complementou a treinadora da equipe andreense.

Já a preparadora física, Luciane Moscaleski, tem mantido contato constante com as jogadoras, o que ajuda a seguir rigorosamente a programação elaborada pela comissão técnica. “Continuamos, enquanto comissão técnica, nos reunindo online e buscando as melhores alternativas para realização dos exercícios em casa e em espaços limitados. Estou fazendo o mesmo acompanhamento com as escalas que eu já utilizava no dia a dia de treinamento e uma das respostas que me preocupa é a questão motivacional. O que era esperado aconteceu, a curva mudou, ou seja, a motivação estava caindo nos últimos dias; e o que fazer para melhorar isso?”, explicou.

“Nós da comissão técnica, além das atualizações no treinamento físico, inserimos uma atividade ‘tática’ via edição de vídeos.  Elas receberam (nesta semana) vídeos editados dos adversários e estão cumprindo uma tarefa para discussão online na próxima semana. Assim, mantemos o foco nas questões táticas também”, acrescentou Moscaleski.

“Nesta semana tivemos uma reunião online e foi bem emocionante o encontro com todas na ‘telinha” do computador’. A essência da equipe permanece, porém com mais vigor, uma incentivando a outra, isso mostra a nossa união”, complementou a preparadora física.

Para a armadora Lays da Silva, reforço andreense para esta temporada, o trabalho individual está seguindo da melhor maneira possível. “Confesso que é bem diferente, pois estamos sentindo falta dos treinamentos mais intensos e coletivos, de estar na mesma pegada que estávamos; sentindo falta de bater uma bola e arremessar, ou seja, de estar dentro de quadra. Está sendo difícil nessa parte da saudade, da preocupação de se manter fisicamente e manter, teoricamente, a cabeça boa para quando tudo isso passar e as atividades voltarem ao normal”, comentou.

“Por outro lado, está sendo bom, porque as nossas preparadoras físicas estão sempre nos acompanhando, enviando os treinamentos e atualizando constantemente as informações. Estamos buscando fazer o que elas nos passam para não perder tudo o que já trabalhamos e não ter que recomeçar do zero”, completou Lays.

O calendário da temporada 2020/2021 do basquete feminino paulista e nacional vai sofrer modificações, que serão determinadas apenas quando a situação da pandemia estiver controlada.

Por: ASE Assessoria de Imprensa

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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