Primeira edição do ‘Womens Basketball Coaches International Meeting’ proporcionou intercâmbio entre grandes escolas do basquete feminino

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Três dias de um intercâmbio extremamente salutar para o basquete feminino brasileiro e sul-americano. Assim pode ser definida a primeira edição do ‘Womens Basketball Coaches International Meeting’, realizada de forma online nos dias 30, 31 de julho e 1º de agosto (quinta-feira, sexta-feira e sábado), com iniciativa conjunta do Santo André/APABA (Brasil) da Universidad Austral (Chile).

Foram importantes escolas internacionais do basquete feminino mundial, que enriqueceram sobremaneira o conteúdo, trazendo um ganho grande de conhecimento aos participantes. Além disso, as palestras demonstraram que algumas escolas brasileiras, em especial a feminina andreense, estão trabalhando de acordo com o que ocorre nos grandes centros mundiais, ou seja, estão atualizadas, mesmo com recursos menores.

Os palestrantes foram estes:

– 1º dia: Pockey Chatman (Estados Unidos), Philip Mestdagh (Bélgica), Otis Hughley (Estados Unidos), Cesar Ruperez (Espanha) e Katrina Hibbert (Austrália)

– 2º dia: Diego Falcão (Brasil), Luciane Moscaleski (Brasil), Chrissy Stragisher (Estados Unidos), Riley Mcgown (Austrália) e Tomaz Brinec (Eslovênia)

– 3º dia: Dan Hughes (Estados Unidos), Carly Clarke (Canadá): Dalius Ubartas (Lituânia) e Anna Montanãna (Espanha).

Para a preparadora física do time anfitrião, Luciane Moscaleski, esta foi uma experiência enriquecedora. “Oportunidade ímpar durante a pandemia, pois foram aproximadamente 15 horas de Basquete Feminino, envolvendo 12 países e nove profissionais de altíssimo nível. Enquanto palestrante, pude apresentar um projeto inédito no mundo, até agora estou recebendo mensagens sobre a palestra”, comentou Moscaleski.

“Agradeço aos meus orientadores, Prof. Dr. Alexandre Moreira (EEFE – USP), Prof. Dr. Alexandre H. Okano (UFABC) e o Prof. Edgard Morya (Instituto Santos Dumont), que além de acompanhar as palestras, proporcionam todo esse ambiente científico. Um agradecimento especial para minha casa ‘o Basquete Feminino Santo André/APABA’, comissão técnica, e, principalmente, a nossa técnica Arilza Coraça por acreditar no projeto e na ciência”, complementou Luciane.

Para o norte-americano Otis Hughley, esta foi uma grande oportunidade de compartilhar conhecimentos e experiências. “O ‘Womens Basketball Coaches International Meeting’ foi muito bom e também muito informativo, especialmente durante esta pandemia. Deu à comunidade de treinadores a oportunidade de compartilhar ideias conjuntas, ajudando colegas e jogadoras a verem as coisas de várias perspectivas. Deve haver pelo menos um evento com esse por trimestre”, relatou o técnico do selecionado da Nigéria.

Já na visão da ex-jogadora Vivan Lopes, este encontro foi enriquecedor. “Achei uma ação maravilhosa e inédita; pelo menos, essa pandemia está servindo para alguma coisa valiosa, principalmente, para o meu esporte, que é o basquete feminino. A troca de experiências e atualizações do ‘novo’ basquete é fundamental, em especial para os técnicos novos ouvirem mais a experiência de quem está há muito tempo no meio”, comentou.

“No conteúdo que foi apresentado pelos técnicos internacionais, identifiquei muitas coisas que vivenciei no Santo André, desde as categorias de base, com a Arilza Coraça, uma técnica que nos incentivava a desenvolver o potencial individual. No meu caso, ela via que era uma jogadora que gostava de marcar, não só atacar; com isso, ela reforçou essa caraterística e foi aí que ganhei espaço no adulto. Por isso, o trabalho em conjunto dela com a Laís Elena era muito bom, pois a Arilza potencializava o aspecto individual da jogadora e a Laís potencializava a nossa leitura do jogo”, completou Vivian.

Para a técnica Arilza Coraça, do Santo André/APABA, tudo caminhou de acordo com o planejado, graças aos esforços somados de todos os envolvidos.

“Minha gratidão eterna ao prefeito de Santo André, Paulo Serra, ao ex-secretário de esportes e atual vereador, Dr. Marcelo Chehade, e ao nosso grupo de trabalho, que se empenhou muito e cada integrante fez a sua parte, além da Adriana Amado, nossa assistente, que esteve na organização. Os profissionais que participaram, todos de alto gabarito, vieram porque o Santo André/APABA tem credibilidade internacional, que é um motivo de muita alegria e honra, pois estamos dando continuidade ao legado que construímos, pilotado na época pela Laís Elena”, finalizou.

Por: ASE Assessoria de Imprensa

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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