Amplitude térmica é mais um desafio para acertar os carros em Cascavel

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Em outubro de 2020, quando a Stock Car correu pela última vez em Cascavel – e a primeira e única com a nova geração de carros -, o país enfrentava uma onda anormal de calor para a época. Na etapa de domingo, 4 de outubro, a temperatura passou de 38 graus, com a asfalto a 50 graus.

Semana passada, a pista de Cascavel chegou a ficar coberta de gelo. A temperatura subiu, mas a previsão para amanhã, quando os carros entram na pista às 15h10 na sessão de classificação para a 5ª etapa da temporada, é de algo em torno de 15ºC.

“Basicamente a temperatura mais baixa vai nos fazer mexer na aerodinâmica do carro, porque quando o ar está mais frio, mais denso, a gente acaba tendo mais downforce na traseira, e isso faz o carro sair mais de frente. Então a gente tem que trabalhar no sentido de segurar a frente do carro. E também tem a questão de acertar a pressão de pneus, porque normalmente em uma temperatura mais baixa se usa uma pressão mais alta, e tem uma ciência aí para encontrar a pressão ideal”, diz Andreas Mattheis, chefe da equipe Ipiranga Racing.

Ano passado Cascavel recebeu duas etapas. No sábado, corrida única com pole position e vitória de Thiago Camilo. No domingo, rodada dupla com vitórias de Bruno Baptista e Daniel Serra. Cesar Ramos, companheiro de Thiago Camilo, foi 5º, 4º e 8º nas três corridas e saltou do terceiro lugar para a liderança do campeonato. 

Por: Alexandre Kacelnik 

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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