Luisa Stefani entra no top 10 e define calendário

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Paulistana atuará com mexicana nos próximos dois torneios e com Ingrid Martins em torneios na China

A grande campanha de  Luisa Stefani com a semifinal do US Open, ao lado da norte-americana Jennifer Brady, rendeu para a paulistana o retorno ao grupo das 10 melhores tenistas do mundo. A medalhista olímpica subiu quatro posições e foi ao 10º posto da tabela divulgada pela WTA, a Associação das Tenistas Profissionais, nesta segunda-feira (11).

A última vez de Luisa no top 10 foi em janeiro do ano passado. Ela ficou um ano machucada, de setembro de 2021 até setembro de 2022, voltou quase sem ranking e alcança a meta.

“Voltei jogando quase zerada de ranking, agora entro no top 10, o que era uma meta para mim. Fechei os quatro Slams com um título de mistas (não jogou dupla feminina pois a parceira Caty McNally desistiu em cima da hora), quartas de Wimbledon, oitavas em Roland Garros, semi agora, excelentes resultados em torneios grandes. Óbvio que sempre quero mais, mas tenho que olhar para trás e ficar orgulhosa pelo que meu time vem fazendo”, disse a atleta patrocinada pela Fila e Faros XP, embaixadora XP COB e que conta com os apoios da Engie CBT, Liga Tênis 10, Bolsa Atleta, Head, JFL Living e Rede Tênis Brasil.

A tenista já definiu o calendário para os próximos eventos. Ela disputa na semana que vem, a partir do dia 17, o WTA 1000 de Guadalajara, no México. A partir do dia 25 joga o WTA 500 de Tóquio, no Japão. Esses dois com a mexicana Giulia Olmos. Na sequência, terá dois torneios na China, o WTA 1000 de Pequim, com início no dia 30, e o WTA 500 de Zhengzhou, começando dia 9 de outubro, ambos com a carioca Ingrid Martins.

Fazendo história no tênis – A paulistana Luisa Stefani, 25 anos, conquistou ao lado da parceira Laura Pigossi, a inédita medalha de bronze nas Duplas Femininas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. Outra grande conquista foi o título de Duplas Mistas no Australian Open, em 2023, a primeira dupla de brasileiros a vencer um Grand Slam, ao lado de Rafael Matos.

Durante a semifinal do Us Open 2021, Luisa sofreu uma grave lesão no joelho, passou por cirurgia e se afastou do circuito profissional. No retorno, após um ano de recuperação, conquistou vários títulos: WTA 500 de Berlim (Caroline Garcia, 2023), WTA 500 de Abu Dhabi (Shuai Zhang, 2023); WTA 500 de Adelaide, na Austrália (Taylor Towsend, 2023); WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai (Ingrid Martins, 2022); WTA 1000 de Guadalajara, no México (Storm Hunter, 2022); WTA 250 de Chennai, na Índia (Gabriela Dabrowsky, 2022).

Início da carreira – Luisa sempre foi uma amante dos esportes e começou a jogar tênis aos 10 anos, em São Paulo (SP). Em 2011, se mudou para os Estados Unidos para estudar e seguir no tênis, atingindo o 10º lugar no ranking mundial juvenil. A transição do juvenil ao profissional se deu por meio do forte Circuito Universitário Americano de Tênis, jogando pela Pepperdine University, na Califórnia. Em 2019 sua carreira profissional se destacou nas duplas e começou a colher resultados, conquistando o primeiro título no WTA de Tashkent, entre outros ITF e WTA. Daí para frente, comemorou vitórias e títulos, subindo no ranking mundial, chegando a ocupar a nona colocação – conquistando sua posição entre as dez melhores do ranking WTA.

Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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