Luisa Stefani treina em Brisbane e prepara-se para estreia na temporada na United Cup pelo Brasil

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Primeiro jogo de Luisa pode ser na madrugada do dia 30 contra a Itália. Brasil ainda enfrenta a Noruega pelo Grupo B

Luisa Stefani, número 47 do mundo, desembarcou em Brisbane, na Austrália, na véspera do Natal e realizou, nesta terça-feira (27), seu terceiro dia de sessão de treinos com o time do Brasil para iniciar a nova temporada na nova United Cup, competição mista por equipes que começa no dia 29 de dezembro.

O Brasil joga logo no primeiro dia, a partir das 0h de Brasília, contra a Itália e Luisa pode ter seu primeiro jogo, nas duplas mistas, caso seja escalada, no começo da madrugada do dia 30. O time nacional é capitaneado por Rafael Paciaroni e está no Grupo E enfrentando além do time da Itália a equipe da Noruega, duelo que começa na noite do dia 30 e se encerra na madrugada do dia 1º de janeiro. Cada confronto tem cinco jogos sendo quatro de simples (dois masculinos e dois femininos) e uma dupla mista. A equipe campeã do Grupo E enfrenta a campeã do Grupo B (Polônia, Suíça e Cazaquistão) nas quartas de final.

“Fizemos adaptação nos primeiros dias em condições boas, quadras rapidinhas. Está quente, um pouco úmido, mas finalmente estamos nos adaptando ao fuso, que é muita diferença de horário. O sono e a fome pegam bastante, mas estamos entrando no fuso daqui. Incrível estar com essa equipe. Equipe legal, unida, animada, alto-astral, isso faz muita diferença neste tipo de competição pra gente começar o ano na pegada e firme desde o começo e com boa energia”, disse a atleta que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB, e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

O time do Brasil é formado também por Thiago Monteiro, Beatriz Haddad Maia, Laura Pigossi, Felipe Meligeni, Carol Meligeni, Rafael Matos e Matheus Pucinelli.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.

Por: ZDL

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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