Com 11 pilotos em ação no fim de semana, Academia Shell Racing é destaque nos carros e no kart

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Na Stock Light, campeão Raphael Reis faz 18 ultrapassagens no seu aniversário e fica em quarto, estreante Diego Ramos faz top10, e piloto da Shell na Porsche, Vitor Baptista vence no Velopark; esquadra do kart conquista top3 em jornada marcada pela chuva

A Academia Shell Racing teve 11 de seus 14 representantes em ação neste fim de semana nos carros e nos karts. Além dos quatro pilotos da Stock Car no Velopark, a Shell teve mais quatro andando na Copa SP Light de kart, além de seus dois competidores regulares na Stock Light, e de Vitor Baptista, piloto da academia na Porsche Cup autorizado a correr pela SG Racing e que venceu a segunda prova no circuito gaúcho.

No tumultuado domingo da Stock Light no Velopark, o campeão Raphael Reis, no dia de seu aniversário, brilhou na segunda prova e terminou em quarto após largar do fim do pelotão e fazer 18 ultrapassagens, enquanto Diego Ramos, que disputa sua primeira temporada completa, foi o oitavo e já emplacou um top10 – na primeira corrida, que foi adiada após a forte chuva no sábado, os dois não terminaram.

Raphael Reis reage na segunda corrida da Light

As condições estavam muito ruins no começo da primeira corrida, e a largada foi dada atrás do safety car. Raphael Reis, que havia sido o oitavo no grid, teve problemas e acabou parando seu carro na quarta volta. Com danos na frente do carro após acertar um adversário que ficou parado no meio da pista, Diego Ramos tentava se colocar entre os dez primeiros, mas teve a suspensão dianteira esquerda quebrada e parou na 17ª passagem.

A segunda corrida teve pista seca, mas não foi menos tumultuada, embora Reis e Ramos tenham escapado das confusões. A largada aconteceu depois de duas tentativas frustradas da direção de prova. Raphael Reis largou do fim do grid e mostrou personalidade de campeão, cruzando a primeira volta em 13º. Diego Ramos era 17º.

Com dez minutos de prova, ambos estavam entre os mais velozes da pista, com o campeão em oitavo lugar e o estreante em 11º, então foi acionado o safety car após uma rodada. A prova recomeçou com 15 minutos na contagem regressiva, mas duas voltas mais tarde o safety foi novamente acionado, quando Reis era o sétimo, e Diego, o 11º. A dez minutos da abertura da volta final, o safety car deixou a pista e Ramos era décimo, favorecido pelo abandono de outro concorrente.

Depois de mais duas voltas sob bandeira verde, os dois competidores da Shell haviam conquistado mais uma posição cada, e o safety car entrou de novo – Reis era sexto, e Ramos, nono. Faltando dois minutos, nova relargada, e Raphael ainda subiu para quarto lugar, enquanto Diego pulou para oitavo antes de um novo acidente determinar mais uma interrupção, mantendo as posições dos pilotos da Shell e também de Vitor Baptista, que ganhou após liderar todas as voltas.

A próxima etapa da Stock Light será disputada nos dias 18 e 19 de maio em Goiânia (GO).

Staico é o destaque na Copa SP Light de kart

A Academia Shell Racing teve quatro representantes na disputa da terceira etapa da Copa SP Light de kart, no kartódromo da Aldeia da Serra, em Barueri (SP). Lucas Staico e Aurélia Nobels tiveram quebras no kart enquanto Gabriel Crepaldi e Richard Annunziata foram atrapalhados pela forte chuva no kartódromo.

Competindo na classe Júnior, Lucas Staico largou na quinta posição e caiu para sexto na segunda volta. No giro seguinte, recuperou a posição e manteve até a volta seis, quando caiu para o sétimo lugar. Na metade final da prova, Staico conseguiu encontrar um bom ritmo e foi escalando o pelotão até terminar a prova em uma ótima segunda colocação.

Na disputa seguinte, o piloto mineiro partiu da quarta posição e fechou a volta no sexto lugar. Na oitava passagem, Lucas caiu para o sexto posto e iniciou uma boa recuperação na prova. Porém, cinco giros mais tarde, uma quebra no kart do piloto de 14 anos o fez abandonar a corrida quando era o quarto colocado.

Pela categoria Graduados, Gabriel Crepaldi obteve bom desempenho na bateria inicial. Após largar em sexto lugar e cair para nono no início da corrida, o piloto paulista fez uma corrida de recuperação e terminou a prova em uma boa quarta colocação, garantindo o segundo lugar no grid de largada da corrida seguinte, como prevê o regulamento. Vale lembrar que as cincos primeiras posições da corrida 1 são invertidas para a formação do grid da segunda prova.

Richard Annunziata, assim como seu companheiro de Academia Shell, também fez uma corrida de recuperação pela categoria Graduados. Após largar em sétimo e pular para o quarto lugar, o piloto de 17 anos caiu para o 10º postona quarta volta. Mostrando paciência e inteligência para evitar confusões, Richard fechou a prova no quinto lugar garantindo a primeira posição no grid da corrida dois.

A forte chuva no kartódromo trouxe muitas dificuldades tanto para Gabriel Crepaldi quanto para Richard Annunziata na segunda bateria. Mesmo partindo da primeira fila, os pilotos da Academia Shell não encontraram um bom ritmo de corrida e terminaram a prova na sexta e nona colocação, respectivamente.

Já Aurélia Nobels novamente teve que mostrar personalidade para superar problemas. A borboleta do carburador do seu kart quebrou durante o treino oficial, que define as posições de largada para a corrida 1. Isso impediu a piloto de 12 anos de completar uma volta rápida. Partindo do último lugar e com o kart sem as melhores condições, ela terminou a prova na 15ª posição da categoria Júnior Menor.

Na corrida 2, a piloto do kart #107 fez boa largada, saindo da 15ª para a 12ª posição. Cinco giros mais tarde ela assumia o 11º primeiro posto. Mostrando boa habilidade, a primeira mulher da Academia Shell defendeu bem a posição e fechou a corrida no 11º lugar.

A quarta etapa acontece no dia 4 de maio, no kartódromo de Interlagos.

O que eles disseram:

“A segunda corrida foi bem legal, saímos da última posição porque na primeira não conseguimos alinhar no grid. Na segunda corrida, consegui passar muitos carros, e o nosso carro estava muito bom. Foi uma pena não ter disputado a primeira corrida porque teríamos muitos pontos. Mas a segunda prova foi muito boa, saio do Velopark de cabeça erguida. Vamos esperar Goiânia para tentar mais pontos para o campeonato”
Raphael Reis

“Já estive pela Shell na categoria em 2017 e voltando agora, sendo piloto da Academia Shell Racing na Porsche, vou representar a Shell independentemente do lugar, e estou muito feliz de ainda ser atrelado a essa marca. A corrida foi sensacional, seria um teste para ver a equipe, mas a Academia Shell sempre deixa o piloto preparado para sentar em qualquer carro e ganhar qualquer corrida”
Vitor Baptista

“No começo do fim de semana, éramos bem rápidos na chuva. Na classificação foi pista seca e ainda não tinha me adaptado, foi uma surpresa. Na primeira corrida houve um incidente logo na largada, quando um concorrente rodou e não consegui desviar. Terminei em 19º e, na segunda corrida, consegui uma boa recuperação para chegar em oitavo, fechando no top 10. Vamos evoluir muito durante o ano, e só tenho a agradecer à Academia Shell Racing e à W2.”
Diego Ramos

“Larguei em quinto e permaneci nessa posição durante boa parte da primeira bateria. No final, meus adversários bateram e acabei chegando em segundo lugar. Com a inversão das posições, larguei em quarto na segunda corrida, mas meu kart não estava tão bom. No fim da bateria, acabou quebrando o eixo e abandonei. Não foi um bom fim de semana, não consegui alcançar as minhas expectativas e perdi a liderança do campeonato.”
Lucas Staico

“Na tomada de tempo nós testamos um acerto que acabou não dando certo e acabamos largando em sexto. Mudamos o acerto na corrida e fomos bem rápidos. Terminei em quarto pois um adversário me segurou por muitas voltas, mesmo com o carburador quebrado. Isso me fez perder muito tempo. Meu pneu estava muito bom para a segunda corrida, mas a forte chuva acabou atrapalhando. Saímos com um pneu ruim de chuva e isso atrapalhou bastante. Além disso, meu motor travou e me fez perder rendimento na corrida. Mesmo assim, terminei em quarto. Dava pra ter ido melhor, foi uma pena ter chovido e acontecer esses problemas. Estávamos bem competitivos, é isso aí. Vamos para a próxima.
Gabriel Crepaldi

“Fiz uma boa corrida de recuperação na primeira bateria, larguei em sétimo e cheguei em quinto, depois de perder algumas posições no começo da prova. A chuva atrapalhou bastante a segunda prova. Nossos pneus não estavam tão bons como os dos nossos adversários. Tenho certeza que tudo será diferente na próxima etapa. Vamos com tudo.”
Richard Annunziata

“A borboleta do carburador do meu kart quebrou na tomada de tempo e eu não pude continuar, por isso larguei do último lugar na primeira corrida. Além disso meu motor falhou na largada e fiquei longe do pelotão. Consegui encostar neles, mas terminei em 15º, posição que larguei na segunda corrida. Não foi fácil ultrapassar os outros pilotos, mas eu dei meu máximo e consegui chegar em 11º lugar. O mais importante foi ter conseguido terminar as duas provas.”
Aurélia Nobels

Sobre a Raízen:

A Raízen, licenciada da marca Shell no Brasil, se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar. Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, 4,2 milhões de toneladas de açúcar e tem capacidade para gerar cerca de 940 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar. A empresa também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select. Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.

Este é um projeto incentivado pela Lei 1.924/92 – Estadual de Incentivo ao Esporte, da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude – SEELJE, do Estado do Rio de Janeiro

Por: Luis Ferrari

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Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

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