Luisa Stefani e Rafael Matos derrubam dupla da casa na quadra central e alcançam a semi do Australian Open

0

Dupla brasileira terá outra dupla australiana na briga por vaga na final do primeiro Grand Slam do ano

Luisa Stefani, número 34 do mundo de duplas, e Rafael Matos, 29º no masculino, tiveram mais uma grande atuação e, jogando na quadra central Rod Laver Arena, alcançaram a semifinal do Australian Open, primeiro Grand Slam do ano e dos quatro maiores eventos do mundo. A dupla derrotou, na noite desta segunda-feira (22),  os tenistas da casa, John-Patrick Smith e Lizette Cabrera por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 6/4.

Foi a quinta partida dos brasileiros e a quinta vitória. Eles venceram os dois jogos juntos pela United Cup, em Brisbane, defendendo o Brasil na competição por equipes e agora somam três triunfos em Melbourne. Em busca de vaga na final eles enfrentam outra dupla local que sai do duelo entre Marc Pollmans/Olivia Gadecki e Jason Kubler/Madison Inglis, jogo programado para a madrugada desta terça-feira (24).

“Estou muito feliz, nesse grande cenário, poder estar de volta a um Grand Slam e a este, que é o meu favorito. Para nós é um sonho realizado jogar nessa quadra central . Essa atmosfera é muito divertida. Queremos seguir adiante. Ainda não acabou”, destacou a atleta, que é patrocinada pela Fila e Faros Invest, é embaixadora XP COB e conta com os apoios da Liga Tênis 10 e Bolsa Atleta.

Luisa apontou a importância da dupla ter chegado entrosada após os jogos da United Cup em Brisbane. “A United Cup foi um momento importante de podermos jogar pela primeira vez e competir por equipes em um ambiente com o time. Foi o perfeito cenário podermos jogar alguns jogos juntos e nos ajudou bastante”.

Fazendo história na carreira – Luisa Stefani, 25 anos, começou a jogar tênis aos 10 anos, na B.Sports, no bairro de Perdizes, em São Paulo (SP), onde nasceu. Disputou as chaves principais dos quatro Grand Slams juvenis e foi à semifinal de duplas do US Open juvenil em 2015, quando chegou à 10ª posição do ranking mundial juvenil. Foi para os Estados Unidos para estudar e jogar tênis. No circuito universitário jogou pela Pepperdine University, na Califórnia. Entre 2015 e 2018, ainda no circuito universitário americano, dedicou-se parcialmente ao circuito profissional da ITF. Optou por trancar a faculdade para disputar o circuito profissional integralmente a partir de meados de 2018.

Ganhou destaque nas duplas no profissional e começou a colher resultados em 2019, conquistando um título no WTA de Tashkent. Em 2020, ganhou o WTA 125 de Newport Beach e comemorou o título do WTA de Lexington. Terminou o ano como 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas. Em 2021, foi à final no WTA 500 de Abu Dhabi, alcançando o top 30 – primeira tenista do Brasil desde 1976. E o vice-campeonato do WTA 1000 de Miami fez com que subisse para a 25ª posição – então a melhor de uma brasileira desde que o ranking WTA foi criado em 1975.

Nos Jogos de Tóquio, conquistou a inédita medalha de bronze olímpica para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e chegou a ocupar o nono lugar no início de 2022. No retorno ao circuito, após a cirurgia no joelho, conquistou três títulos neste final de temporada 2022: WTA 250 de Chennai, na Índia, WTA 1000 de Guadalajara, no México, e WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai, retornando ao Top 50 no ranking da WTA.

Mais informações:
Instagram: https://www.instagram.com/luisastefani/
Fanpage: https://www.facebook.com/LuisaStefani.Tennis

Por: ZDL

Campartilhe.

Sobre o Autor

Formado em Educação Física e especializado em Jornalismo Esportivo. Editor e proprietário do Templo dos Esportes

Comentários desativados.

2016 @Templo da Velocidade